Deus Está no
Controle
Heitor Godinho
A experiência
simples que relato aqui, pela qual passei na semana passada, para mim, mais uma
vez, mostra que Deus Está no Controle. Os
incrédulos dirão que “foram apenas
coincidências”.,
Então, vamos
aos fatos:
Atualmente
trabalho em uma empresa de Engenharia localizada no Via Parque Offices, na
Barra da Tijuca. Para me deslocar entre minha casa (no Maracanã) e o trabalho
utilizo meu automóvel. Almoço diariamente no shopping, por ser o local mais
próximo. Na quarta-feira, meu irmão Luiz Carlos (que mora na Barra) me chamou
para almoçar na casa dele. Aceitei. Eram 12 horas e, ao aproximar-se do carro,
verifiquei que deixara suas lanternas acesas (das 8:00 às 12:00 horas). Girei a
chave de ignição e o motor não partiu. Insisti sem êxito. Aí ocorreu o primeiro fato: durante esses 45 dias que trabalho nesse
local, foi exatamente nesse dia que Luiz Carlos me chamou, forçando-me a
utilizar o carro na hora do almoço. Se ele não ligasse, eu não saberia desse
problema, só tomando conhecimento dele à tardinha, na hora de saída.
Falei com Luiz
Carlos e ele sugeriu que eu tomasse um táxi. Após o almoço ele me traria em seu
carro e daria uma “chupeta” para me ajudar. Dirigi-me à saída mais próxima do
shopping, menos movimentada, que fica aos fundos, com o intuito de pegar um
táxi. Então ocorreu o segundo fato: Comentei isso com um funcionário do shopping. Normalmente não damos satisfação, nem comentamos com pessoas que não
conhecemos o que pretendemos fazer, principalmente quando não dependemos delas
para fazê-lo, mas eu comentei! E ocorreu
o terceiro fato: o funcionário, querendo me
ajudar, sugeriu que eu, em vez de fazer como planejara, fosse para a entrada C
do shopping, onde táxis fazem ponto e lá teria maior facilidade. Em seguida, ocorreu o quarto fato: acatei
sua sugestão!
O primeiro
carro da fila era um novíssimo Toyota Corolla. Tomei-o e comentei com o
motorista essa questão da bateria de meu carro. Ele, solícito, disse que
poderia me emprestar um cabo para dar “chupeta”, e ainda me indicou um local
próximo onde eu encontraria baterias a um melhor preço. Então aconteceu o quinto fato:
Após pagar-lhe, ele me disse se que retornaria para o Via Parque.
Depois que o
táxi se afastou, procurei pelas chaves de meu carro e percebi que as perdera! Assim,
a 20 km de casa, estava sem bateria e sem as chaves do carro! Não esmoreci. Durante
o almoço, comentei com Luiz Carlos que “acharia as chaves”. Aí ocorreu o sexto fato: ao
chegar ao shopping, dirigi-me à Entrada C e o primeiro carro que vi foi
exatamente o Corolla que me conduzira. Falei com o motorista sobre a
possibilidade de ter perdido minha chave em seu carro. Então ocorreu o sétimo fato:
depois de me levar, ele não pegara mais nenhum cliente e, ao abrirmos a porta
traseira, avistamos, sobre o claro estofamento do banco, as chaves pretas de
meu automóvel!
A seguir,
ocorreu o oitavo fato: junto a meu
carro, havia uma incomum vaga livre à sua frente, possibilitando estacionar o
carro de Luiz Carlos na posição ideal para dar a “chupeta”. Feito isso, o
motor “virou” instantaneamente. Ele propôs:
- Heitor, você está novo em seu trabalho, deixe que eu
resolva o problema de sua bateria!
- Mas você vai deixar de trabalhar para fazer isso?
- Tenho folga hoje à tarde.
A bateria estava com 32 meses de vida e foi
trocada. Aí ocorreu o nono fato: meu bom irmão não quis o dinheiro, disse
que era um presente.
Saí do
escritório às 19:00 horas. Quando entrei no carro, ocorreu o décimo fato: vi, na linha de meus olhos, repousando no
parabrisa, uma esperança. Liguei o motor, saí e trafegamos suavemente
conduzindo o inseto-símbolo para o cristão de que “o melhor está por vir”.